O Centro de Operações marcou presença no segundo dia de Rio Innovation Week com discussões sobre o uso da tecnologia para a integração da cidade. O estande do COR contou com pitchs da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Saúd. O diretor de Inovação do COR, Alexandre Cardeman, participou de um painel sobre o impacto da inteligência artificial e as estratégias para cidades inteligentes.
O primeiro pitch no estande do COR foi liderado por Vitor Morais, do Centro de Inteligência Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, que trouxe informações sobre o uso de dados assistenciais de saúde e tecnologia para detecção precoce e ação na cidade do Rio.
“Assim como o COR realiza o monitoramento ostensivo da cidade, o Centro de Inteligência Epidemiológica realiza as mesmas ações usando os indicadores de saúde. Nós monitoramos as taxas de incidência, mortalidade, e, por meio de muita tecnologia e muita inovação, conseguimos detectar precocemente as alterações dos padrões epidemiológicos da cidade e possíveis emergências em saúde pública, dando a capacidade de resposta rápida e oportuna. Estarmos no mesmo prédio é fundamental para que possamos unir todos os indicadores, agir e mitigar possíveis problemas com a maior brevidade possível”, conta Vitor.
O Subsecretário Municipal de Defesa Civil do Rio de Janeiro, Rodrigo Gonçalves, realizou o segundo pitch sobre o sistema de alerta e alarme utilizado pela Defesa Civil do Rio de Janeiro. “O uso de tecnologia é fundamental para nos comunicarmos com a população, em 2010: instalamos um sistema de alerta para as comunidades de alto risco geológico. Ele leva tecnologia para quem não tem, justamente as pessoas que moram no alto das encostas. Já temos um novo projeto tecnológico para o próximo verão: o ‘CEL BROADCAST’, que vai enviar os alertas da Defesa Civil para o celular de toda a população.”, explica Rodrigo.
Alexandre Cardeman, Diretor de Inovação do COR, palestrou no início da tarde no Armazém 3, junto à outros profissionais da área de Cidades Inteligentes, em um painel sobre o impacto da inteligência artificial e as estratégias para cidades inteligentes. Em sua apresentação, Cardeman debateu sobre os desafios urbanos na cidade do Rio de Janeiro e a importância do uso de Inteligência Artificial como ferramenta operacional. “O que a gente costuma fazer é o seguinte: a gente olha a ocorrência, entende o problema e o que ela afeta na cidade do Rio como um todo. Só um exemplo: se apagar um transformador da Light próximo de uma escola, essa escola vai ficar sem luz e se demorar uma média de 3h/4h para voltar, as crianças precisam ser dispensadas. Para dispensar as crianças, o sinal na frente da escola vai estar apagado. Então, pelo menos um guarda municipal precisa ser deslocado para o local. Além disso, as mães e os responsáveis vão buscar aquelas crianças ali. A rotina do local é afetada. Um evento acaba sempre se correlacionando com outros eventos”, exemplificou Alexandre.
Amanhã (05/10), o estande do COR vai receber debates sobre a parceria que existe entre a Prefeitura do Rio e a Nasa, a construção de cidades mais verdes e saudáveis e o projeto Defesa Civil nas escolas.
